Sim, estou decidida. Vou mudar minha vida, Cansei de remédios, dietas, emagrece-engorda, academia até quarta. Cansei. Não foi uma decisão tomada do dia para a noite. Tive milhares de dúvidas. Pensei centenas de vezes. Pesquisei. Mudei de médicos. Pedi orientações a profissionais, amigos, médicos pessoais. Medo? Claro... faz parte!!! Mas estou decidida. Criei este blog à 29 dias da cirurgia, 14 de agosto de 2013, para tentar ajudar as pessoas que cogitam em fazer a cirurgia bariátrica.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Técnicas de Cirurgia Bariátrica e Metabólica aprovadas no Brasil

Peguei no site do UOL um resuminho das técnicas de cirurgia bariátrica e metabólica aprovadas no Brasil. Eu fiz o Bypass Gástrico.




Redução gástrica com desvio intestinal (Bypass gástrico) - A técnica mais realizada no Brasil e no mundo baseia-se no grampeamento (costura) de aproximadamente 85% da capacidade do estômago e na realização de um desvio intestinal, de um a dois metros. "O objetivo é reduzir a fome e diminuir a absorção intestinal de alimentos que favorecem o ganho de peso", informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Gastrectomia vertical (Sleeve) - Nessa técnica, a segunda mais empregada no mundo, é feita uma redução de dois terços do estômago, aproximadamente, sem nenhum procedimento intestinal.

Banda gástrica ajustável - Um anel de silicone inflável é instalado ao redor do estômago (na parte alta) para diminuir sua capacidade e, consequentemente, a ingestão de alimentos.

Duodenal Switch - Associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal. Nessa cirurgia, 85% do estômago são retirados, porém a anatomia básica do órgão e sua fisiologia de esvaziamento são mantidas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Mitos e verdades

Abaixo, conheça alguns mitos e verdades sobre a cirurgia bariátrica que considerei importante relacionar.

O ideal é que antes de ir para cada consulta tanto com o cirurgião, quanto com a equipe multidisciplinar, você leve um papel com as dúvidas que você tem. Sempre que surgia uma dúvida na minha cabeça (até a que parecia mais "idiota" possível), eu anotava no meu celular, e em todas as consultas fazia perguntas sem medo de parecer boba, afinal, era da minha saúde que estava falando... Tenho certeza que todos os médicos responderão com a maior boa vontade... As palestras também são importantes para tirar essas dúvidas, pois as dúvidas de outras pessoas também servirão para vocês, além de outras informações importantes que os profissionais nos orientam.




Mito ou Verdade?

A cirurgia bariátrica é irreversível.
MITO
A reversibilidade ou a conversão para outra técnica com o objetivo de melhorar algum efeito adverso da cirurgia pode ser realizada mesmo com a extração de uma parte do estômago, informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM)

O paciente necessariamente deve apresentar doenças associadas à obesidade para passar por uma cirurgia.
VERDADE
O objetivo de qualquer operação bariátrica e metabólica é a resolução ou controle das doenças associadas, declara o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

O paciente necessariamente deve apresentar doenças associadas à obesidade para passar por uma cirurgia.
VERDADE
O objetivo de qualquer operação bariátrica e metabólica é a resolução ou controle das doenças associadas, declara o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz .

A cirurgia de redução do estômago só pode ser feita em pessoas com IMC superior a 35.
MITO
Segundo o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), discute-se cada vez mais a realização da cirurgia em pacientes portadores de diabetes tipo 2 que não conseguem controlar a doença clinicamente. Uma avaliação individual do caso determinará a necessidade da operação.

Antes do tratamento cirúrgico, o paciente deve tentar outros métodos para emagrecer.
VERDADE
A indicação cirúrgica é considerada somente quando os tratamentos clínicos e comportamentais falham, enfatiza o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

O balão intragástrico não é tão eficaz na perda de peso, pois ele só pode ser usado por seis meses.
MITO
“A perda de até 20% do peso corporal é considerada excelente para uma técnica não cirúrgica”, reforça o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel. Mas para obter resultados de longo prazo e de forma definitiva, o paciente deve adotar um novo estilo de vida baseada no tripé atividade física, reeducação alimentar e mudança comportamental, complementa o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet.

Após a cirurgia é possível engordar novamente, pois o estômago pode dilatar sem reeducação alimentar.
PARCIALMENTE VERDADE
O estômago pode dilatar ligeiramente, mas o que faz o paciente engordar novamente é a manutenção de velhos hábitos - como a ingestão de doces, comidas gordurosas e bebidas alcoólicas - associada à falta de atividades físicas, destaca o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês.

Depois da cirurgia, o paciente precisará de suplementação vitamínica para o resto da vida.
MITO
A suplementação é necessária nos primeiros meses após a cirurgia, mas pode ser descontinuada posteriormente se o paciente fizer uma boa reeducação alimentar, diz o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

Mulheres que passaram por uma cirurgia bariátrica podem engravidar.
VERDADE
Após 18 meses da cirurgia bariátrica, quando geralmente há uma estabilização do peso, as mulheres podem engravidar, esclarece o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel. A perda de peso, inclusive, contribuir com a diminuição dos riscos de diabetes, hipertensão gestacional e outros problemas.

Menos invasivo, o balão intragástrico pode ser colocado em pessoas que queiram perder peso por questões estéticas.
MITO
Como qualquer tratamento para obesidade, o balão jamais deve ser empregado com fins estéticos, alerta o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

Toda cirurgia de redução do estômago envolve a retirada de uma parte do órgão.
PARCIALMENTE VERDADE
A operação mais realizada no Brasil e no mundo apenas reorienta o trajeto dos alimentos pelo tubo digestivo. Já a gastrectomia vertical, a segunda técnica mais empregada, envolve a retirada de um pedaço do estômago, como informa o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

O acompanhamento psicológico é recomendado apenas para os pacientes que comem compulsivamente.
MITO
Além da compulsão, há outros transtornos que podem estar ligados à obesidade e podem se beneficiar do tratamento psicológico, como a depressão e os transtornos de humor, como explica o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel.

O balão intragástrico requer comprometimento do paciente com a reeducação alimentar.
VERDADE
Por ser um tratamento temporário, de seis meses, o balão intragástrico requer uma mudança de hábitos por parte do paciente. Mas isso também vale para quem faz a cirurgia de redução do estômago, enfatiza o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. Assim, o ideal é ter uma alimentação saudável e praticar exercícios.

Tanto a cinta ajustável usada para reduzir o estômago como o balão intragástrico podem ser extraídos e recolocados facilmente.
MITO
Segundo o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a declaração não procede, pois os dois procedimentos apresentam riscos e efeitos indesejáveis.

A cirurgia de redução do estômago e o balão intragástrico provocam alterações hormonais que diminuem a fome.
PARCIALMENTE VERDADE
Isso procede no caso das técnicas cirúrgicas que alteram o trato digestivo. “O balão apenas induz as pessoas a ingerirem uma menor quantidade de alimentos, uma vez que reduz a capacidade do estômago”, explica o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet.

Antes de optar pela cirurgia bariátrica, o paciente deve tentar o balão intragástrico.
MITO
Cada procedimento tem sua recomendação, como explica o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. “A maioria dos obesos mórbidos com indicação cirúrgica é operada sem balão”.

Depois de perder peso, o paciente sempre precisa fazer uma cirurgia plástica corretiva.
MITO
Não são todas pessoas que precisam de cirurgias corretivas. A necessidade desse procedimento é avaliada caso a caso, explica o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel.

Crianças, adolescentes e idosos não podem ser submetidos à cirurgia de redução do estômago.
MITO
“Desde que bem indicadas, as operações bariátricas tem bons resultados nessas faixas etárias também”, garante o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade , Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

Quando comem alimentos doces e gordurosos, as pessoas que fizeram a cirurgia sofrem com tontura, sudorese, diarreia e queda da pressão arterial.
PARCIALMENTE VERDADE
A esses sintomas dá-se o nome de dumping. Eles podem ocorrer, mas tornam-se menos frequentes com o passar do tempo, segundo o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

Quem passa por uma cirurgia de redução do estômago sofre com náuseas e diarreia com frequência.
MITO
Isso pode acontecer em técnicas específicas, pouco utilizadas. De maneira geral o paciente operado tem vida normal e não sofre com esses problemas, esclarece o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês.

Um obeso que tentou melhorar seus hábitos alimentares e não teve sucesso deve optar pela cirurgia de redução do estômago em vez do balão intragástrico.
PARCIALMENTE VERDADE
A indicação depende de cada caso, mas segundo o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz, alguns trabalhos científicos mostraram que a perda de peso com o balão é semelhante à obtida com tratamento medicamentoso, exercícios físicos e dieta. Por ser temporário, o paciente também pode recuperar o peso perdido. Portanto, se constatada a necessidade uma cirurgia bariátrica e metabólica, ela não poderá ser substituída pelo procedimento do balão.

Redução de estômago pode deflagrar depressão ou comportamento compulsivo.
MITO
A operação não deflagra quadros de depressão, mas como a mudança na rotina, a grande perda de peso e a restrição alimentar podem causar uma descompensação emocional, o acompanhamento psicológico é recomendado. Isso vale especialmente para pessoas com tendência a depressão e comportamentos compulsivos, afirma o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês.

É possível fazer atividades físicas logo após a colocação do balão no estômago.
VERDADE

O dispositivo no estômago não possui restrição para realizar atividades. “Porém, elas devem ser liberadas gradualmente, na medida da adaptação e conforto do paciente. É importante seguir as orientações médicas, principalmente a respeito da prática de exercícios de alto impacto, como por exemplo, boxe”, diz o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet.

Fonte: UOL Saúde

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

IMC

Hoje fiquei pensando sobre a diferença de um IMC em fase 3 de morbidez para um IMC de sobrepeso... Em apenas 6 meses!!!
É... Impactou em mim!
Claro que todo mundo vai morrer um dia, inclusive pessoas sãs morrem de uma outra para outra, mas é muito diferente de quando você "corre para a morte", você a apressa, você é co-autor dela!
Quero ser autora da minha vida, e proporcionar momentos felizes aos meus filhos... E buscar a minha saúde é o que de melhor posso fazer hoje por eles!
Amo vocês, meus amores! ♡

Surpresa com a diferença do IMC dos 107 para os
77 quilos... 30 quilos! De obesidade mórbida
grau III para sobrepeso... E ainda faltam mais
!

André Marques

Nesses últimos dias tenho lido muitas notícias sobre o emagrecimento do ator, DJ e apresentador da Globo, André Marques, após uma cirurgia bariátrica. A diferença após 3 meses é notória!!!

Hoje vou transcrever uma matéria que li no UOL sobre a redução de estômago...

ps: Dia 14 de fevereiro eu estava com 78,3 quilos, hoje, 10 dia depois, estou pesando 77,1 quilos. Nesse meio tempo tive uma crise fortíssima de labirintite e vomitei algumas vezes. Mas, em compensação, no sábado fui a um aniversário de criança e comi todas as besteiras possíveis e imagináveis que meu estômago aguentou ;-)


Cirurgia de redução de estômago só é eficaz se o paciente mudar hábitos
Marina Kuzuyabu

Quem já perdeu ou tentou perder peso sabe que não existe fórmula mágica: é preciso praticar atividades físicas e fazer uma reeducação alimentar. Aparentemente simples, essas atitudes nem sempre trazem resultados satisfatórios para pessoas obesas, para quem as cirurgias bariátricas (que reduzem o estômago e, às vezes, o intestino) têm sido um recurso valioso.Celebridades como o ex-apresentador do Vídeo Show André Marques surpreendem ao aparecer com quilos a menos após o procedimento. Mas a cirurgia não é milagrosa: ela apresenta riscos e também requer mudança de hábitos.Pessoas com IMC acima de 35 kg/m2 portadoras de doenças graves e aquelas com IMC acima de 40 kg/m2 são candidatas à cirurgia bariátrica e metabólica, popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago ou cirurgia da obesidade. Mas o procedimento só é indicado depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamentos clínicos, esclarece o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP).A obesidade pode ter origem genética ou estar relacionada com distúrbios e medicamentos que provocam aumento de peso, como explica o endocrinologista Mario Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Estresse e transtornos psicológicos também aparecem na lista das causas ou, pelo menos, dos elementos facilitadores da obesidade, bem como o fato de a comida ocupar um espaço importante no convívio social. Por essas razões, Carra afirma que a obesidade é uma doença crônica sem cura, mas que pode e deve ser controlada.

Cirurgia da obesidade
O controle é importante porque, quanto maior o IMC, maiores são as chances de aparecerem outros problemas de saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, artrite e diabetes, para citar as mais frequentes. O câncer é outra patologia associada, embora a ligação entre ambos não seja propagada de forma tão explícita. “Se não houver tratamento, uma hora ou outra aparecerão as consequências. Não existe obeso saudável”, alerta Carra.No Brasil, são realizadas quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica e metabólica. A necessidade de perda de peso do paciente (30, 40 ou 50% do peso total), suas preferências alimentares, a quantidade de comida ingerida nas refeições, a presença de outras doenças e a idade são exemplos de fatores analisados para definir qual método será empregado, como informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).Aproximadamente 80 mil pessoas se submeteram ao procedimento no Brasil entre janeiro e setembro de 2013, segundo estimativas da SBCBM. “A cirurgia de redução do estômago é o tratamento que até hoje apresenta os melhores resultados. Entre 60% e 70% das pessoas conseguem manter o peso”, fala Carra.Em contraposição, segundo Cohen, apenas uma parcela mínima de pacientes obesos e obesos mórbidos – entre 5% e 7% – consegue manter o peso perdido com tratamentos clínicos.

Só a operação não basta
Embora eficaz na maioria dos casos, a operação não é suficiente sem a colaboração do paciente. O cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, diz que mesmo com a capacidade do estômago reduzida, a pessoa operada terá que fazer uma reeducação alimentar e praticar exercícios físicos.Além disso, há necessidade de acompanhamento médico por um longo período. A orientação nutricional e psicológica (em caso de transtornos, como a compulsão alimentar) também faz parte do pós-operatório. Por isso, os médicos enfatizam que tanto o paciente como sua família precisam estar conscientes disso para que o tratamento seja bem-sucedido.

Procedimento menos invasivo
O Conselho Federal de Medicina (CFM) também aprova o balão intragástrico no tratamento para a obesidade. Assim como as técnicas cirúrgicas que reduzem a capacidade do estômago, esse procedimento também provoca esse efeito e induz a pessoa a um menor consumo de alimentos.O balão é inserido com uma endoscopia e depois preenchido com líquido (cerca de 500 ml). É um procedimento que não requer internação, feito sem cortes e sem os riscos de uma operação, como informa o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel, de Curitiba.Apesar disso, são comuns os relatos de desconforto abdominal, náuseas e vômitos logo após a colocação do dispositivo. Os sintomas, no entanto, podem ser controlados com medicação, segundo o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet, em São Paulo. “O balão intragástrico é um tratamento reversível e o prazo de sua permanência dentro do estômago é de, no máximo, seis meses. O sucesso da terapia depende, essencialmente, do acompanhamento multidisciplinar (médico, nutricionista, psicólogo e preparador físico) para a obtenção de resultados em logo prazo e de forma definitiva”.É possível perder até 20% do peso corporal, mas como precisa ser removido depois de seis meses, deve haver um trabalho de reeducação alimentar conjunto para que os quilos perdidos não sejam recuperados após a remoção do balão. Caso um novo procedimento seja indicado, o paciente deve aguardar 30 dias, no mínimo, para se submeter novamente à técnica.De acordo com Salem, o balão é indicado nas seguintes situações: a necessidade de perda de peso é menor, o paciente apresenta alto risco cirúrgico e a perda de peso inicial pode facilitar o ato cirúrgico definitivo.

Técnica polêmica
Um novo método de balão intragástrico que não requer o uso de sedativos ou anestésicos foi lançado recentemente no Reino Unido. Em vez de se submeter a uma endoscopia, o paciente simplesmente engole uma cápsula, que infla e se transforma no balão depois de dissolvida.Sua remoção é feita depois de três meses em ambulatório. Foram feitas muitas críticas ao lançamento do produto, sendo as principais delas relacionadas ao fato de se tratar de técnica simples demais,com potencial para induzir pessoas saudáveis a usá-la com fins estéticos.De acordo com Lima, não há previsão de quando o procedimento chegará ao Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) terá que aprovar seu uso no país, mesmo depois de liberada a venda do dispositivo na Europa.

André Marques antes e depois da cirurgia!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cheguei no 6° mês... uhuuuu!

Tantas coisas acontecendo e eu acabei deixando de escrever no blog...
Ontem fizeram 6 meses da cirurgia, vamos pra tabela: era para eu estar pesando 80,5 quilos, me pesei pela manhã e estou com 78,3 quilos. Perdi exatamente 2 quilos em 1 mês!
Essa semana comi tanto doce, que sinceramente não sei como não engordei! Senti a tal da Síndrome de Dumping em quase todas as vezes, mas não cheguei a vomitar. Comia e deitava na cama esperando essa coisa horrível passar. Não posso comer doces na rua, senão passo mal lá mesmo e nem Dramin resolve. Tenho que parar de comer doces. Só no fim de semana mesmo e olhe lá!
Já me acostumei a comer pouco, tanto que quando coloco uma colherinha a mais parece que estou pecando... é aquela eterna sensação de ter saído da dieta!
Voltei a tomar refrigerante, mas só diet e 1/3 do copo (não consigo tomar muito que logo fico cheia de gases), e nem sempre "entra" bem, às vezes dá ânsia. Realmente refrigerantes são meu vício, me acalmo quando tomo um refri bem gelado!
Estou tomando muita água, muita mesmo, por causa do calor. Meu congelador ta cheio de garrafinhas de água. O pessoal daqui de casa também pegou minha mania de andar sempre com uma garrafinha de água geladíssima. Acho até bom, pois meus filhos não tinham o hábito de beber água.
Uma boa dica: Logo depois da cirurgia, quando estamos limitados a tomar 50 ml de líquidos, o legal é colocar os copinhos de café com água para congelar e ficar chupando; passa a sede e você não corre o risco de estourar os pontos!
Encontrei uma amiga que fez a bariátrica há 6 anos. Ela voltou a engordar, não como antes, mas está bem gordinha. Fiquei preocupada. Temos que ficar vigilantes o tempo todo. O legal é que ela resolveu dar uma maneirada e perdeu 3 quilos em 1 semana sem muito esforço. Já ouvi dizer que para quem fez a redução de estômago é mais fácil perder o peso do reganho. Tomara!
Ah, e algo que me deixou bem feliz é que outra leitora do blog resolveu fazer a bariátrica depois que começou a ler minha experiência. Já foi ao Imec, está no processo todo. Tenho certeza que vai dar tudo certo! Nos adicionamos no facebook, ela tirou algumas dúvidas... Bem legal! A outra leitora/amiga que se inspirou através do blog e fez a cirurgia um pouco depois de mim, no Imec também, está super bem! Vi umas fotos dela no facebook e ela está linda e feliz!
Nunca achei que ser gorda é feio, mas acho que devemos nos sentir bem com a gente, se a obesidade está te incomodando, emagreça! A saúde vem sempre em primeiro lugar. Eu não me achava feia gorda, mas minha saúde estava indo pelo ralo, minha autoestima e todo o resto.
Não digo que seria impossível, mas me conhecendo, acho quase impossível eu perder cerca de 30 quilos em seis meses sem a bariátrica (só se eu ficasse rigorosamente 6 meses comendo alface e tomando água... kkkkkkkk, tô brincando!). Não sou disciplinada, e não tenho obsessão por corpo, então...
Outra coisa muito importante: magreza não é sinônimo de felicidade. Se não fosse minha terapia eu não estaria tão bem só pelo fato de estar emagrecendo. É um conjunto de coisas, e eu preciso de muito mais que um corpo magro!
Ontem fiz alguns exames e na ultrassom da tireóide deu um nódulo e um cisto no lobo esquerdo... Vamos ao médico esta semana para ver o que fazer! #VQV
Espero não ficar tão ausente do blog, pois se está ajudando algumas pessoas, me sinto motivada a escrever mais!
Essa foto abaixo foi tirada ontem. Eu estava com um vestido que antes usava como blusa porque ficava muito justinho. Na foto não aparece direito, mas ele está um "balão" em mim, o ombro até ficou caindo, mas amei ele assim: ves-ti-do, e não blusa!!! ;-)