Sim, estou decidida. Vou mudar minha vida, Cansei de remédios, dietas, emagrece-engorda, academia até quarta. Cansei. Não foi uma decisão tomada do dia para a noite. Tive milhares de dúvidas. Pensei centenas de vezes. Pesquisei. Mudei de médicos. Pedi orientações a profissionais, amigos, médicos pessoais. Medo? Claro... faz parte!!! Mas estou decidida. Criei este blog à 29 dias da cirurgia, 14 de agosto de 2013, para tentar ajudar as pessoas que cogitam em fazer a cirurgia bariátrica.
Saiba como tudo começou clicando aqui...

sábado, 22 de novembro de 2014

40 off

Dia 14 de novembro fez 15 meses da minha cirurgia. Resolvi me pesar e estava com 67,1 quilos.
Me olho no espelho e sinto algo diferente, que não sei explicar... Não consigo me achar magra, ao mesmo tempo, pelas fotos, percebo que meu rosto tá muito fino! É como se eu tivesse numa espécie de "limbo", sem saber o que sou... Ou melhor, se sou ou estou... É estranho!
Cada dia que passa vejo mais necessidade de fazer plástica. Visualmente não está tão ruim, mas estou muito "molezinha", pele sobrando. O que mais me incomoda são os braços. Ainda não consegui ir ao cirurgião plástico por conta das aulas no cursinho, mas desta semana não passa!!!
Outra coisa que tem me preocupado são as fraquezas e sensação de desmaio sempre que levanto. É terrível! Fica tudo escuro, parece que o sangue vai todo pra cabeça, que vou perdendo os sentidos, e demora menos de 1 minuto... Vou fazer hemograma pra ver se não estou com anemia e falta de alguma vitamina. Sinceramente, espero que seja mesmo isso!
No geral estou ótima, comendo tudo, só não consigo comer nada com lactose, passo super mal de enjôo e dor na barriga!
Minha aliança está super frouxa, tenho até receio de perdê-la...
Fico muito feliz que meu Blog esteja ajudando algumas pessoas. Isso pra mim é o mais importante de tudo 😘


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aécio

Ando sumida mais uma vez, né?

Estou estudando bastante porque meu concurso é em dezembro.

Outra coisa que tem me tirado o tempo é o Facebook. Estou engajada em tirar o PT do Brasil, quiçá da Terra, do mundo... do universo!

Detesto esse governo desde o início, desde que me entendo por gente.

Abaixo vou transcrever uma das minha últimas postagens:

"Vamos para a vida real...
Eu faço compras no supermercado pela internet. No site do supermercado tenho várias listas. Todo mês faço, pelo menos, a compra da lista "itens básicos", com produtos da mesma marca e quantidade, ou seja, é uma lista fixa... 
Para ter uma ideia, seguem as compras deste ano:
janeiro: X 
fevereiro: X + 12,34
março: X + 16,42
abril: X + 21,57
maio: X + 25,16
junho: X + 26,88
julho: X + 38,93
agosto: X + 57,61
setembro: X + 70,30
outubro: X + 98,05
O arroz, por exemplo, que custava 8,90 em janeiro, este mês está custando 15,32, quase o dobro!
A escola dos meus filhos ano que vem terá um reajuste fora da realidade...
E detalhe, os salários não têm reajustes!!!
Como viver num país em que a presidAntA diz que está tudo lindo?
Se ela pelo menos reconhecesse que o Brasil não está bem e que vai agir para mudar a situação, a minha oposição seria menos ferrenha...
Como posso querer que essa situação continue mais 4 anos?
Eu e minha família estamos sendo atingidos diretamente. Meus filhos estão tendo menos, enquanto que eles roubam na nossa cara...
E se eu votasse na Dilma não estaria sendo incoerente?
Então, em vez de me chamarem de "coxinha", ou outros adjetivos imbecis, por que não botam suas vidas na ponta do lápis e percebam que a vida piorou também pra vocês! A não ser que você tenha amigos no governo... Ou seja o próprio governo... Ou receba o bolsa família... Ou..."

Bom, mas voltando ao tema do blog, esses últimos 2 meses não me pesei. Às vezes acho que dei uma "engordadinha", mas algumas roupas estão ficando grandes, e fico sem entender. Talvez seja meu psicológico achando que engordei, tanto é que não consigo subir da balança com receio de me decepcionar (risos!)...

Meu intestino não tem funcionado direito, estou retendo muitos gases, e ando sentindo muita, muita tontura ao levantar.

Semana que vem farei exames de rotina que a dra. Carina prescreveu.

Ai vai uma fotinho de uns 20 dias atrás.

Boas eleições pra todos!!!

#AECIO45


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

E assim... Fez-se 1 ano!!!

Ebaaaaa!!!
Dia 14 de agosto fiz 1 aninho de bariátrica!!!
Parabénsssssss pra mim ;-)
To muito feliz e orgulhosa de ter chegado até aqui. Realmente foi uma decisão difícil, mas ainda bem que tive coragem!
Minha qualidade de vida melhorou infinitamente. A autoestima também... 
Como falei outras vezes, eu só me peso uma vez no mês, todo dia 14, pela manhã, antes de qualquer refeição, totalmente sem roupa e na mesma balança. Pesei, dia 14, 69,4 kg, ou seja, em 12 meses perdi 37,6 kg, e ainda faltam 9,9 kg para chegar no peso que me propus. Tenho ainda 6 meses pela frente (a médica disse que emagrecemos 18 meses até estabilizar), mas mesmo que eu não emagreça mais, já estou me sentindo bem vestindo 38.
Sei que estou emagrecendo cada vez menos, este mês por exemplo, perdi só 700 gramas, mas estou comendo super bem, e to comendo tudo. Nunca tomei café-da-manhã em minha vida, hoje não vivo sem, geralmente tomo café preto, torrada com geleia de framboesa e patê de peito de peru, bolo ou tapioquinha com manteiga. Amo tomar café-da-manhã! Só consigo almoçar bem se tomo um bom café-da-manhã.
Estou louca para começar a correr, mas preciso fazer um check up com o cardiologista primeiro, pois andei tendo umas palpitações (talvez porque parei com o antidepressivo), além do histórico familiar. Meu médico, o dr. Paulo Chaccur, só consegui marcar para outubro, mas vou tentar marcar com outro, pelo menos para adiantar os exames. Também vou fazer academia aqui no condomínio, nada pesado, apenas para fortalecer os músculos, pois estou me sentindo sem força...
Por conta própria (e espero que minha nutricionista não me mate rsrsrsrs), troquei o Materna pelo Centrum Mulher, para fortalecer também minha unhas e cabelo.
Nesse último mês meu intestino não trabalhou direito, pela primeira vez depois da cirurgia, então tomei um laxante a base de fibras, que não causa cólicas. Melhorou bastante.
Ah, também marquei consulta com um cirurgião plástico, se ele for bom posto o nome aqui. Quero aproveitar e fazer logo a plástica reparadora que todo plano de saúde é obrigado a pagar após a bariátrica, e quase ninguém sabe disso. 
Estava experimentando uns maiôs que tenho há muito tempo, mas não serviam em mim, e aproveitei para tirar foto e colocar aqui no blog.
Bjssssss






quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Grupo no Facebook

Hoje vou usar meu Blog para desabafar...
Há algumas semanas o Facebook me sugeriu entrar em um grupo fechado chamado "Bariátricos/Um novo renascer". Por curiosidade entrei.
Então comecei a prestar atenção no grupo porque tem mais de 8 mil pessoas, e também porque minha página se enchia de posts do grupo.
Muitas perguntas sem cabimento, muitos desabafos, tipo: "meu marido me trancou em casa para eu não ir para academia, e agora o que faço?", muitos pratos de comida, bolos, doces, etc.
Certo momento uma pessoa comentou que estavam postando fotos de comida numa página onde as pessoas estavam sofrendo por não conseguirem comer como antes, outros não conseguiam comer doces e passavam vontade... Segundo a moça que comentou, as pessoas que estavam ali tinham se submetido a uma cirurgia arriscada para continuar com a mente gorda? Eu entendi o ponto de vista dela, afinal, postar bolo numa página de gente que fez redução de estômago é dar asas à quem não consegue mais voar, eu só não concordei com a forma como ela escreveu, pois vou falar por mim, fiz a bariátrica, mas como tudo, tudo mesmo, no entanto em pouca quantidade simplesmente porque não consigo comer muito. Eu fiz a cirurgia porque não sou disciplinada, nem resisto às besteiras, até porque se eu fosse diferente conseguiria emagrecer fazendo somente dieta... Mas, enfim, a tal moça foi excluída do grupo pelas "donas"!
Aí eu comecei a perceber que tinha alguma coisa errada, mas relevei.
No entanto, o que mais me chamava a atenção no grupo eram os demasiados erros de português das pessoas que lá escreviam, erros tão grotescos, que mal dava para entender o que a pessoa escrevia. Juro, eram muitos! E aquilo começou a me dá aflição... Vejam bem, eu nunca corrijo as pessoas, eu também erro, todo mundo pode escorregar na ortografia, concordância e tudo mais, mas cada vez mais eu ia ficando abalada com a má alfabetização das pessoas do grupo, pois sendo todas adultas e com acesso à informação (tanto que acessam a internet), como passar exemplo aos nossos jovens???
Eu não me contive e fiz um comentário sobre isso, de uma forma educada, visando somente a autocrítica das pessoas... Nossa! Muitas pessoas concordaram, mas a maioria se sentiu extremamente ofendida, até me xingaram! Como disse, eu não julguei ninguém, apenas chamei as pessoas para uma reflexão.
As "donas" do grupo logo se manifestaram. Uma delas escreveu que no grupo "dela" não poderia julgar ninguém (ela estava me julgando), o mais engraçado é que as próprias "donas" do grupo escrevem "akele", "ak" (aqui), e como se não bastasse, me chamou inbox para me ameaçar... Pasmem!
Vale ressaltar que em nenhum momento julguei, ou sequer ofendi ninguém, nem mesmo aqueles que me atacaram. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa educada, conciliadora e calma. Não suporto brigas e baixarias. Exponho meu ponto de vista com argumentos. Inclusive comentei que elas, as "donas", deveriam saber a diferença de opinião, critica, julgamento e ofensa, muitas pessoas me deram razão. Conclusão: sai do grupo (eu e mais alguns que ficaram indignados), respondi à pessoa que veio me ameaçar que eles iam perder um a um do grupo por não saberem administrá-lo, e desejei boa sorte. Ela veio me agradecer por ter saído do grupo, pois a poupou de me excluir... Pois é!
Pensei em criar um grupo sério no Facebook, pois a ideia é bem interessante, mas estou sem tempo de administrá-lo, já que estou estudando para concurso, e isso precisa 100% do meu foco!
Mas tai uma sugestão para as pessoas que fizeram bariátrica, que sejam SENSATAS, e tenham tempo e disposição: criem um grupo no Facebook. Ajudará muitas pessoas. Me convidem ;-)

terça-feira, 29 de julho de 2014

Foto no espelho

Há umas 2 semanas a minha mãe me pediu que tirasse uma foto de corpo e mandasse por whatsapp pra ela ver como eu estava (ela mora em outro estado e faz 1 ano que não nos vemos)... Aí fui no espelho e tirei uma foto de biquíni!
Quando eu vi a foto nem acreditava, minha mãe, então, ficou eufórica!!!
É engraçado que a gente não percebe o quanto emagrece pois se olha todos os dias no espelho, só quem fica um tempo sem nos ver que fica espantado o quanto emagrecemos. As roupas também nos "avisam". Ontem vesti uma calça 38 sem sequer acreditar que ela ia entrar na coxa, não só entrou, como fechou sem esforço nenhum... Pela primeira vez pulei de alegria pela casa hehehehehehe!
Apesar disso tudo, ainda tenho a sensação terrível que o fato de estar magra é temporário, e que vou engordar de novo, consequência de anos de efeito sanfona!!! Mas o peso que estou hoje, acho que tive somente antes de ter meu primeiro filho. Preciso trabalhar o meu psicológico para aceitar que é este corpo que me pertence, e não o outro que tinha com 107 quilos...
Na foto abaixo estou de biquíni de praia, mas apesar de ter tomado coragem de postar aqui, ainda tenho muita vergonha de ficar com pouca roupa, pois ainda não me acostumei com o novo corpo, por isso coloquei essas tarjas ;-)


quarta-feira, 16 de julho de 2014

11° mês

Nesse último mês emagreci somente 1,1 quilos. Fiquei um pouco decepcionada, mas nada que abate minha alegria de poder voltar a vestir tamanho 40 (eu cheguei a vestir 52)!!!
Alias, tem sido muito engraçado comprar roupas! Nunca gostei de experimentar antes de comprar, tenho preguiça. Mas ainda estou na cabeça que visto roupas grandes, compro sempre números maiores das que visto, aí chego em casa, experimento, e adivinha? Tenho que voltar na loja para trocar, pois ficou enorme!
Outra coisa que tenho percebido é que ando com muito medo de engordar novamente, como se estar magra fosse uma fase e não algo definitivo em minha vida!
Tenho dificuldade em almoçar, como muito pouco, mas fazia muito tempo que não vomitava. De uns 5 dias pra cá tenho vomitado e sentido dor no estômago todos os dias ao almoçar. Consigo comer lanches tranquilamente, e doces são minha perdição!
Bom, mês que vem fará 1 ano da minha cirurgia e hoje não consigo imaginar como estaria se não a tivesse feito. Estou muito feliz, e foi a melhor decisão que tomei na vida. Faria mil vezes se mil vezes preciso fosse!!!

Foto desta semana 😊

domingo, 22 de junho de 2014

Sobre a depressão...

Cada dia que passa vejo a quantidade de pessoas que assumem ter depressão, síndrome do pânico, crises de ansiedade...
Quando meu pai morreu, há quase 6 anos, eu, que já era muito ansiosa, caí numa depressão fortíssima, que evoluiu para síndrome de pânico que quase acabou com a minha vida... Descontava tudo em compras, pintava cada semana o cabelo de uma cor, entrava e saia de empregos como quem entra e sai de um shopping, engordei horrores, não tinha vontade de levantar da cama, não tinha mais planos, fiquei doente e, juro, esperava a morte. Mas para os amigos e a família, eu estava bem, botava um falso sorriso no rosto e levantava arrastada da cama... Tinha vergonha de assumir que eu estava doente. "Depressão é coisa de gente maluca, desocupada", infelizmente é assim que as pessoas taxam! Várias vezes me culpava por ter tomado decisões erradas em minha vida! Me sentia um lixo.
Procurei um médico, fiz terapia, tomei remédios (que me ajudaram bastante)...
Enfim, descobri que depressão é doença de pessoas fortes, de pessoas que dão a cara para bater, que correm atrás, que enfrentam a vida de peito aberto, que não tem medo de errar, que VIVEM a vida de todas as formas...........  mas o corpo é finito e da sinais de cansaço, manda avisos...
Teve dias que eu tinha a sensação que estava parando de respirar dentro do carro fechado no congestionamento (e por isso sai de 2 empregos), cinema que tanto amo havia se tornado um martírio, do 15° andar ao térreo no elevador sem respirar, se ficava de pé a sensação que eu iria cair a qualquer momento, a sensação iminente de morte, a dificuldade de dormir, o medo do coração parar, suar frio constantemente, tremer, chorar... O mundo era cinza e triste!
Aí um dia, há 1 ano, depois de uma retirada de um aneurisma no baço, olhei para os meus filhos e me prometi sair dessa. Não estou curada, muitas vezes tenho que respirar fundo, manter o controle, parei com o remédio para poder me concentrar melhor nos estudos, tá um pouco difícil, mas ainda continuo na terapia (minha válvula de escape!). Hoje acordo disposta, feliz, cheia de planos, cheia de amor e vontade de ajudar o próximo, estou mais sensível, estou me cuidando, me sentindo melhor, e o principal é que aprendi que a vida é verdadeiramente uma montanha russa, cheia de altos e baixos, e quando estamos no "baixo" temos que aproveitar para aprender...
Estou me expondo? Sim. Mas é por um bom motivo... Quero ajudar meus amigos queridos (muitos) que estão passando pela mesma fase (você não está sozinho). Não é frescura ter depressão, é estar vivendo. Seja forte, seja otimista, e sobretudo, independente de religião ou falta dela, tenha fé!!! Neste período a fé nunca me abandonou, e é algo que vem forte e inevitavelmente de dentro! E quem acredita (ou não) em Deus... Acreditem, ELE EXISTE, e está dentro de cada um de nós e é capaz do impossível!!!
Outra coisa, não há melhor remédio no mundo do que ajudar o próximo!!! É o melhor remédio, a melhor terapia, e o melhor e mais libertador sentimento do mundo!


segunda-feira, 16 de junho de 2014

9° e 10° meses

Puxa, faz tempo que não escrevo aqui... Já estava sentindo saudades!!!
É que esses últimos meses foram um pouco atribulados (minha mãe doente, preocupações financeiras, probleminhas de família etc). Além disso, seguindo as metas de vida que me impus, comecei a fazer cursinho para prestar concurso público.
Mas vamos ao que interessa...
Em maio estava com 73,8 quilos, ou seja, perdi só 1 quilo entre abril e maio, abaixo do esperado, mas mesmo assim estava pesando menos que a simulação da médica, que era 74,6 quilos.
Mas por que emagreci menos que a média, que era 1,9 quilos?
Além das preocupações, e dos chocolates e biscoitos todos os dias, meu psicoterapeuta resolveu mudar minha medicação. Eu tomava Luvox, e ele receitou Mirtazapina. Na bula e na internet dizia que esse medicamento poderia causar aumento de peso, mas eu não me preocupei, pois eu não conseguiria comer muito mesmo. No entanto, com 1 semana tomando o remédio, eu estava igual aquelas loucas assaltando a geladeira, comendo tudo que encontrava na minha frente. Era até engraçado, pois meu estômago não aguentava tanta comida, aí eu vomitava e ia comer de novo, tinha muitaaaa fome, fora que ele me deixava como se eu tivesse em outro mundo, flutuando, dispersa, dificuldade de me concentrar.
Então eu resolvi parar o remédio por conta própria. Tinha Fluxetina em casa e comecei a tomar até voltar no médico. Quando voltei ele me deu a maior bronca, disse que eu ia jogar anos de tratamento no lixo, que as crises de pânico e ansiedade iam voltar. Mas resolvi assumir o risco. Então ele continuou com a Fluxetina.
Bom, não sei se estava preparada para parar de tomar remédios, não sei se era o momento certo. Às vezes tenho a sensação que o pânico vai voltar, sinto muita angústia, ansiedade e dor no peito... Nessas horas faço o exercício de respiração, tento meditar, alivia um pouco. Também combinei de começar no próximo grupo de terapia agora em julho. O fato é que uma hora eu tinha que enfrentar meus monstros sem remédio, como disse, não sei se era a hora por tantos problemas e preocupações que estou passando, mas uma coisa foi boa: estou conseguindo me concentrar melhor nos estudos!
Agora, dia 14 de junho, completou 10 meses da cirurgia. Perdi 2,6 quilos em 1 mês, estou com 71,2 quilos. Desde o dia da cirurgia perdi cerca de 36 quilos!!!
Muitas pessoas falam que eu pareço ter bem menos que os 70 e poucos, mas tenho estrutura grande, ossos pesados, dna da família! Todos dizem que estou ótima, que não preciso perder mais, mas eu explico que não depende de mim. Quem faz bariátrica perde peso até o 18° mês, para depois estabilizar, e eu ainda tenho 8 meses pela frente.
Agora pude comprovar que, depois da estabilização, realmente a pessoa engorda se não manter uma alimentação balanceada. Não precisa fazer dieta, mas é imprescindível comer adequadamente.
Em abril/maio, por causa do remédio, eu estava comendo muito biscoito, cookie, levava de lanche para o cursinho, como consequência emagreci só 1 quilo. Depois do susto e de suspender o Mirtazapina, eu passei a comer mais frutas, inclusive levando frutas para o lanche, e deixando as "besteirinhas" mais para os fins de semana, aí emagreci em maio/junho 2,6 quilos...
Estou tomando café da manhã direitinho (nem sei mais ficar sem!), lanchando depois, como consequência estou conseguindo almoçar melhor, sem vomitar. Um dos segredos é tomar algo quentinho antes do almoço. Parece que esse "quentinho" aquece e prepara o estômago.
Esses dias estava sentindo muitas dores no estômago, principalmente na "boca do estômago". Mandei um Whatsapp (que chique!) pra minha médica, e ela imediatamente respondeu me orientando a tomar, além do Omeprazol dobrado, o Motilium de 8 em 8 horas. Esse mês tenho retorno com ela.
Além disso, ando com umas tonturinhas, enxaqueca, falta de ar, arritmia e a sensação que minha pressão está alta... Não sei se é por causa do remédio que parei, se é a labirintite, o tempo louco, os 3 gatos que adotei (asma), as preocupações, o psicológico, ou tudo junto...
O fato é que a bariátrica não foi a solução para todos os meus problemas, mas me ajuda bastante enfrentar toda essa turbulência com mais segurança, força, fé e autoestima.
Fora tudo isso estou me sentindo ótima como mulher, como há anos e anos eu não me sentia ;-)

Minha selfie mais recente ♥



quinta-feira, 17 de abril de 2014

Oito meses

Oito meses da cirurgia. Sou outra. Estou mais segura, determinada e feliz...
Quando eu estava bem acima do peso simplesmente eu não tinha autoestima, ou seja, não ter autoestima é não ter amor próprio, é você se achar ninguém!
O fato X não é ser gorda ou magra, é você gostar ou não do que vê no espelho. De uns oito anos até antes da bariátrica, eu não me reconhecia, eu me detestava por tudo que havia me tornado, o corpo gordo foi apenas mais uma consequência disso!
Aí chegou um dia que eu disse: "ou isso acaba, ou eu jogo a toalha, aceito que perdi"... Olhei para meus filhos e percebi que eles não mereciam minha derrota, eu sou muito nova também, apenas 36 anos!
Resolvi dar um basta no sofrimento que se prolongava. A minha primeira atitude foi traçar planos, fazer um cronograma do que faria na minha vida daí em diante, com planos A, B e C. Cuidar da minha saúde foi o principal, depois tracei objetivos para minha vida profissional, e por aí foi...
Graças ao meu bom Deus, que nunca me abandonou, tudo está indo conforme planejei...
Bom, de março até hoje emagreci mais 1,5 quilos. Poderia ter sido mais, mas confesso que tenho comido muita besteiras,  doces são minha perdição... Estou me permitindo pela primeira vez na minha vida, apesar de estar exagerando!
Depois da Páscoa vou me permitir só nos finais de semana, durante a semana não vou fazer dieta, nem preciso, apenas vou manter uma alimentação mais balanceada.
Hoje fiz endoscopia, e farei mais exames dos 6 meses pós-operatório: sangue, bioimpedância e desintometria óssea.
Abaixo uma foto de dezembro de 2012 (imagina como eu não estava em agosto de 2013, já que havia engordado mais uns 10 quilos!!!), e a outra tirei hoje...


quarta-feira, 26 de março de 2014

Erro médico ou destino?

"Jovem morre após cirurgia bariátrica e família fala em negligência médica

Paciente teria tido inflamação no esôfago após procedimento cirúrgico. Policlin, de São José dos Campos (SP), nega erro e diz que apura o caso."
Clique aqui e leia a matéria completa.
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Me deu um frio na barriga e uma tristeza enorme ao ler esta matéria ontem no portal da Globo.com! Tão novinha...
Realmente nem sei o que pensar! Como disse em outras oportunidades, nunca fiz apologia à redução de estômago. A bariátrica mudou a minha vida e de muitas pessoas que conheci, mas os riscos que corremos foram os mesmos de outras cirurgias. 
Há riscos sim e os médicos nunca escondem. Por isso devemos sempre escolher os melhores médicos, as melhores clínicas, nunca deixar de perguntar, mesmo que pareçam perguntas bobas.
Muitas pessoas ficam ansiosas para fazer a bariátrica, e esquecem dos "contras" de uma cirurgia. Prudência é essencial!
Vale ressaltar que a bariátrica não é uma cirurgia estética! Existem muitos outros fatores envolvidos. Um dias desses a minha irmã deixou escapar pra mim um "você optou pela solução mais fácil...", sobre eu ter feito a redução de estômago, no que imediatamente respondi: " pelo contrário, foi a mais difìcil, e como foi!". Infelizmente a maioria ainda acha que reduzir o estômago é uma cirurgia estética, e muitos acham que você é um fracassado por não ter conseguido emagrecer sem a ajuda da bariátrica. Essa é a verdade!
Voltando ao assunto da garota, apesar dos médicos não serem contra, eu acho que se ela tinha uma saúde boa, mesmo sendo obesa, não vejo com bons olhos a redução para pessoas muito jovens, pois ainda há muitas alternativas a serem tentadas. Essa é a minha opinião.
Outra coisa que vale lembrar é que o número de óbitos para este tipo de cirurgia é ínfimo diante das cirurgias bem sucedidas. 
O check list antes da redução de estômago é:
- Tenho certeza absoluta da minha decisão?
- A obesidade causou alguma doença em mim?
- Já tentei, sem sucesso, todas as alternativas saudáveis para emagrecer?
- Meus médicos (ginecologista, clínico geral, cardiologista, gastroenterologista etc) aprovam minha decisão?
- Os exames pré-operatórios estão ok?
- Tenho responsabilidade para seguir tudo que o cirurgião e a equipe multidisciplinar orientar?
- Tirei todas as dúvidas com os médicos?
- Meu psicológico está tranquilo para enfrentar mudança total no meu corpo e na forma de enxergar a comida?
- Tenho consciência de todas as consequências que a cirurgia me trará, inclusive as desagradáveis?
- Tenho consciência que reduzir o estômago não é uma cirurgia estética muito menos resolverá todos os meus problemas físicos e emocionais?
- Tenho consciência que ficar mais magro (a) não vai me trazer a esposa (marido), namorada (o) de volta, nem ela (e) te amará mais?
Pois é... são tantos os questionamentos! Não é fácil! 
Boa semana para todos! ♡


sexta-feira, 14 de março de 2014

7° mês e as atividades físicas

E sete meses se passaram... parece que faz mais tempo!!!
Perdi mais 2 quilos, estou com 76,3 quilos (na tabela que a dra. Carina me passou era para eu estar com 78,5). O engraçado é que pensava que havia engordado, pois mesmo com a Síndrome de Dumping, estou uma formiga, desejo doce até dormindo! Também estou me achando um pouquinho inchada... deve ser a maldita TPM (inchada, irritada, dolorida).
Estou me alimentando melhor, sem vomitar. No almoço continuo comendo menos que no jantar (tenho muita intolerância no almoço). Também tenho comido muitas frutas. A única coisa ruim é que sempre que me levanto tenho sentido muita tontura, minha vista fica escura. Amanhã vou fazer exames de sangue que o endocrinologista me passou. Será que estão faltando vitaminas? Vamos ver...
Essa semana comecei na academia. Fiz aula de "Dança de Divas", que achei um saco (o professor, muito simpático, parecia estar lá para se exibir, não vi muita coerência na sua aula, e me senti na infância, quando em todas as festinhas de família, eu, minha irmã e minhas primas fazíamos coreografias para apresentar, com a diferença que nossas coreografias eram melhores. Além do mais, tinha que dançar "axé" e eu detesto axé!
Logo depois fiz aula de "Dança de Salão". Amei! A professora é ótima! A primeira parte foi aula de salsa (adorooo!), um pouco difícil pra mim que estava há anos sem dançar (eu ria de mim mesma no espelho... igual uma "pata choca" kkkkkkk). Depois foi forró. Show!!!
Ainda não comecei no Muay Thai porque comprei os acessórios pela internet e estou esperando chegar (luva e protetor de canela), a academia tem, mas por higiene prefiro usar os meus. Estou ansiosa para começar!
Também vou fazer pilates, exercícios para os glúteos e ABS. Ir para a academia é muito bom!!! Mas só vou fazer o que eu gosto, não adianta dizer que vou fazer musculação, pois eu detesto e não vai durar!
Aliás, estou tentando me desfazer das obrigações e colocar mais prazer na minha vida, em todos os aspectos!
O próximo passo é começar a correr, participar de corridas de rua... Tem uma assessoria esportiva muito legal, que sempre me manda emails. No começo, principalmente, vou precisar de ajuda profissional.
Então é isso!!!


quinta-feira, 6 de março de 2014

Perdendo as roupas

É muito frustrante vestir uma roupa que você adoraaaa e ela não servir mais em você! Não, não estou reclamando (só um pouquinho...), afinal é bem melhor ficar grande do que não fechar, né?
De qualquer forma estou perdendo todas as minha roupas, inclusive aquelas que eu pensava que ainda ia usar por um bom tempo.
Todas as vezes que preciso sair é um sufoco, e dá-lhe uma pilha de roupas em cima da cama e mau-humor! Poucas ainda servem em mim, e as que cabem estão com caimento ruim!
O pior é que ainda me sinto obesa, continuo gostando de roupas soltinhas, que não apertam. Acho que com roupa mais justa vou ficar ridícula, não me sinto bem...
Acho que esta é a pior fase, onde as roupas não cabem, mas não posso comprar novas porque ainda vou emagrecer mais, a fase que o corpo emagrece, mas a cabeça ainda se sente gorda... Uma espécie de "fase do meio"!
Como uma boa geminiana, não vejo a hora de ver o resultado final e definitivo.
Queria ficar logo grávida, emagrecer tudo de novo e fazer uma plastiquinha aqui outra ali... Separei o nomes de alguns cirurgiões, e já vou marcar consulta, quero levantar as pálpebras.
Mas, mudando de assunto, amanhã vou me matricular na dança e muay thai, estou super ansiosa!

Solange Almeida, cantora do "Aviões do Forró",
lindíssima, antes e depois da bariátrica!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Técnicas de Cirurgia Bariátrica e Metabólica aprovadas no Brasil

Peguei no site do UOL um resuminho das técnicas de cirurgia bariátrica e metabólica aprovadas no Brasil. Eu fiz o Bypass Gástrico.




Redução gástrica com desvio intestinal (Bypass gástrico) - A técnica mais realizada no Brasil e no mundo baseia-se no grampeamento (costura) de aproximadamente 85% da capacidade do estômago e na realização de um desvio intestinal, de um a dois metros. "O objetivo é reduzir a fome e diminuir a absorção intestinal de alimentos que favorecem o ganho de peso", informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Gastrectomia vertical (Sleeve) - Nessa técnica, a segunda mais empregada no mundo, é feita uma redução de dois terços do estômago, aproximadamente, sem nenhum procedimento intestinal.

Banda gástrica ajustável - Um anel de silicone inflável é instalado ao redor do estômago (na parte alta) para diminuir sua capacidade e, consequentemente, a ingestão de alimentos.

Duodenal Switch - Associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal. Nessa cirurgia, 85% do estômago são retirados, porém a anatomia básica do órgão e sua fisiologia de esvaziamento são mantidas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Mitos e verdades

Abaixo, conheça alguns mitos e verdades sobre a cirurgia bariátrica que considerei importante relacionar.

O ideal é que antes de ir para cada consulta tanto com o cirurgião, quanto com a equipe multidisciplinar, você leve um papel com as dúvidas que você tem. Sempre que surgia uma dúvida na minha cabeça (até a que parecia mais "idiota" possível), eu anotava no meu celular, e em todas as consultas fazia perguntas sem medo de parecer boba, afinal, era da minha saúde que estava falando... Tenho certeza que todos os médicos responderão com a maior boa vontade... As palestras também são importantes para tirar essas dúvidas, pois as dúvidas de outras pessoas também servirão para vocês, além de outras informações importantes que os profissionais nos orientam.




Mito ou Verdade?

A cirurgia bariátrica é irreversível.
MITO
A reversibilidade ou a conversão para outra técnica com o objetivo de melhorar algum efeito adverso da cirurgia pode ser realizada mesmo com a extração de uma parte do estômago, informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM)

O paciente necessariamente deve apresentar doenças associadas à obesidade para passar por uma cirurgia.
VERDADE
O objetivo de qualquer operação bariátrica e metabólica é a resolução ou controle das doenças associadas, declara o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

O paciente necessariamente deve apresentar doenças associadas à obesidade para passar por uma cirurgia.
VERDADE
O objetivo de qualquer operação bariátrica e metabólica é a resolução ou controle das doenças associadas, declara o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz .

A cirurgia de redução do estômago só pode ser feita em pessoas com IMC superior a 35.
MITO
Segundo o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), discute-se cada vez mais a realização da cirurgia em pacientes portadores de diabetes tipo 2 que não conseguem controlar a doença clinicamente. Uma avaliação individual do caso determinará a necessidade da operação.

Antes do tratamento cirúrgico, o paciente deve tentar outros métodos para emagrecer.
VERDADE
A indicação cirúrgica é considerada somente quando os tratamentos clínicos e comportamentais falham, enfatiza o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

O balão intragástrico não é tão eficaz na perda de peso, pois ele só pode ser usado por seis meses.
MITO
“A perda de até 20% do peso corporal é considerada excelente para uma técnica não cirúrgica”, reforça o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel. Mas para obter resultados de longo prazo e de forma definitiva, o paciente deve adotar um novo estilo de vida baseada no tripé atividade física, reeducação alimentar e mudança comportamental, complementa o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet.

Após a cirurgia é possível engordar novamente, pois o estômago pode dilatar sem reeducação alimentar.
PARCIALMENTE VERDADE
O estômago pode dilatar ligeiramente, mas o que faz o paciente engordar novamente é a manutenção de velhos hábitos - como a ingestão de doces, comidas gordurosas e bebidas alcoólicas - associada à falta de atividades físicas, destaca o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês.

Depois da cirurgia, o paciente precisará de suplementação vitamínica para o resto da vida.
MITO
A suplementação é necessária nos primeiros meses após a cirurgia, mas pode ser descontinuada posteriormente se o paciente fizer uma boa reeducação alimentar, diz o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

Mulheres que passaram por uma cirurgia bariátrica podem engravidar.
VERDADE
Após 18 meses da cirurgia bariátrica, quando geralmente há uma estabilização do peso, as mulheres podem engravidar, esclarece o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel. A perda de peso, inclusive, contribuir com a diminuição dos riscos de diabetes, hipertensão gestacional e outros problemas.

Menos invasivo, o balão intragástrico pode ser colocado em pessoas que queiram perder peso por questões estéticas.
MITO
Como qualquer tratamento para obesidade, o balão jamais deve ser empregado com fins estéticos, alerta o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

Toda cirurgia de redução do estômago envolve a retirada de uma parte do órgão.
PARCIALMENTE VERDADE
A operação mais realizada no Brasil e no mundo apenas reorienta o trajeto dos alimentos pelo tubo digestivo. Já a gastrectomia vertical, a segunda técnica mais empregada, envolve a retirada de um pedaço do estômago, como informa o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

O acompanhamento psicológico é recomendado apenas para os pacientes que comem compulsivamente.
MITO
Além da compulsão, há outros transtornos que podem estar ligados à obesidade e podem se beneficiar do tratamento psicológico, como a depressão e os transtornos de humor, como explica o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel.

O balão intragástrico requer comprometimento do paciente com a reeducação alimentar.
VERDADE
Por ser um tratamento temporário, de seis meses, o balão intragástrico requer uma mudança de hábitos por parte do paciente. Mas isso também vale para quem faz a cirurgia de redução do estômago, enfatiza o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. Assim, o ideal é ter uma alimentação saudável e praticar exercícios.

Tanto a cinta ajustável usada para reduzir o estômago como o balão intragástrico podem ser extraídos e recolocados facilmente.
MITO
Segundo o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a declaração não procede, pois os dois procedimentos apresentam riscos e efeitos indesejáveis.

A cirurgia de redução do estômago e o balão intragástrico provocam alterações hormonais que diminuem a fome.
PARCIALMENTE VERDADE
Isso procede no caso das técnicas cirúrgicas que alteram o trato digestivo. “O balão apenas induz as pessoas a ingerirem uma menor quantidade de alimentos, uma vez que reduz a capacidade do estômago”, explica o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet.

Antes de optar pela cirurgia bariátrica, o paciente deve tentar o balão intragástrico.
MITO
Cada procedimento tem sua recomendação, como explica o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês. “A maioria dos obesos mórbidos com indicação cirúrgica é operada sem balão”.

Depois de perder peso, o paciente sempre precisa fazer uma cirurgia plástica corretiva.
MITO
Não são todas pessoas que precisam de cirurgias corretivas. A necessidade desse procedimento é avaliada caso a caso, explica o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel.

Crianças, adolescentes e idosos não podem ser submetidos à cirurgia de redução do estômago.
MITO
“Desde que bem indicadas, as operações bariátricas tem bons resultados nessas faixas etárias também”, garante o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade , Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

Quando comem alimentos doces e gordurosos, as pessoas que fizeram a cirurgia sofrem com tontura, sudorese, diarreia e queda da pressão arterial.
PARCIALMENTE VERDADE
A esses sintomas dá-se o nome de dumping. Eles podem ocorrer, mas tornam-se menos frequentes com o passar do tempo, segundo o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz.

Quem passa por uma cirurgia de redução do estômago sofre com náuseas e diarreia com frequência.
MITO
Isso pode acontecer em técnicas específicas, pouco utilizadas. De maneira geral o paciente operado tem vida normal e não sofre com esses problemas, esclarece o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês.

Um obeso que tentou melhorar seus hábitos alimentares e não teve sucesso deve optar pela cirurgia de redução do estômago em vez do balão intragástrico.
PARCIALMENTE VERDADE
A indicação depende de cada caso, mas segundo o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz, alguns trabalhos científicos mostraram que a perda de peso com o balão é semelhante à obtida com tratamento medicamentoso, exercícios físicos e dieta. Por ser temporário, o paciente também pode recuperar o peso perdido. Portanto, se constatada a necessidade uma cirurgia bariátrica e metabólica, ela não poderá ser substituída pelo procedimento do balão.

Redução de estômago pode deflagrar depressão ou comportamento compulsivo.
MITO
A operação não deflagra quadros de depressão, mas como a mudança na rotina, a grande perda de peso e a restrição alimentar podem causar uma descompensação emocional, o acompanhamento psicológico é recomendado. Isso vale especialmente para pessoas com tendência a depressão e comportamentos compulsivos, afirma o cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês.

É possível fazer atividades físicas logo após a colocação do balão no estômago.
VERDADE

O dispositivo no estômago não possui restrição para realizar atividades. “Porém, elas devem ser liberadas gradualmente, na medida da adaptação e conforto do paciente. É importante seguir as orientações médicas, principalmente a respeito da prática de exercícios de alto impacto, como por exemplo, boxe”, diz o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet.

Fonte: UOL Saúde

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

IMC

Hoje fiquei pensando sobre a diferença de um IMC em fase 3 de morbidez para um IMC de sobrepeso... Em apenas 6 meses!!!
É... Impactou em mim!
Claro que todo mundo vai morrer um dia, inclusive pessoas sãs morrem de uma outra para outra, mas é muito diferente de quando você "corre para a morte", você a apressa, você é co-autor dela!
Quero ser autora da minha vida, e proporcionar momentos felizes aos meus filhos... E buscar a minha saúde é o que de melhor posso fazer hoje por eles!
Amo vocês, meus amores! ♡

Surpresa com a diferença do IMC dos 107 para os
77 quilos... 30 quilos! De obesidade mórbida
grau III para sobrepeso... E ainda faltam mais
!

André Marques

Nesses últimos dias tenho lido muitas notícias sobre o emagrecimento do ator, DJ e apresentador da Globo, André Marques, após uma cirurgia bariátrica. A diferença após 3 meses é notória!!!

Hoje vou transcrever uma matéria que li no UOL sobre a redução de estômago...

ps: Dia 14 de fevereiro eu estava com 78,3 quilos, hoje, 10 dia depois, estou pesando 77,1 quilos. Nesse meio tempo tive uma crise fortíssima de labirintite e vomitei algumas vezes. Mas, em compensação, no sábado fui a um aniversário de criança e comi todas as besteiras possíveis e imagináveis que meu estômago aguentou ;-)


Cirurgia de redução de estômago só é eficaz se o paciente mudar hábitos
Marina Kuzuyabu

Quem já perdeu ou tentou perder peso sabe que não existe fórmula mágica: é preciso praticar atividades físicas e fazer uma reeducação alimentar. Aparentemente simples, essas atitudes nem sempre trazem resultados satisfatórios para pessoas obesas, para quem as cirurgias bariátricas (que reduzem o estômago e, às vezes, o intestino) têm sido um recurso valioso.Celebridades como o ex-apresentador do Vídeo Show André Marques surpreendem ao aparecer com quilos a menos após o procedimento. Mas a cirurgia não é milagrosa: ela apresenta riscos e também requer mudança de hábitos.Pessoas com IMC acima de 35 kg/m2 portadoras de doenças graves e aquelas com IMC acima de 40 kg/m2 são candidatas à cirurgia bariátrica e metabólica, popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago ou cirurgia da obesidade. Mas o procedimento só é indicado depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamentos clínicos, esclarece o cirurgião Ricardo Cohen, diretor do Centro de Obesidade, Diabetes e Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP).A obesidade pode ter origem genética ou estar relacionada com distúrbios e medicamentos que provocam aumento de peso, como explica o endocrinologista Mario Carra, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Estresse e transtornos psicológicos também aparecem na lista das causas ou, pelo menos, dos elementos facilitadores da obesidade, bem como o fato de a comida ocupar um espaço importante no convívio social. Por essas razões, Carra afirma que a obesidade é uma doença crônica sem cura, mas que pode e deve ser controlada.

Cirurgia da obesidade
O controle é importante porque, quanto maior o IMC, maiores são as chances de aparecerem outros problemas de saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, artrite e diabetes, para citar as mais frequentes. O câncer é outra patologia associada, embora a ligação entre ambos não seja propagada de forma tão explícita. “Se não houver tratamento, uma hora ou outra aparecerão as consequências. Não existe obeso saudável”, alerta Carra.No Brasil, são realizadas quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica e metabólica. A necessidade de perda de peso do paciente (30, 40 ou 50% do peso total), suas preferências alimentares, a quantidade de comida ingerida nas refeições, a presença de outras doenças e a idade são exemplos de fatores analisados para definir qual método será empregado, como informa o cirurgião Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).Aproximadamente 80 mil pessoas se submeteram ao procedimento no Brasil entre janeiro e setembro de 2013, segundo estimativas da SBCBM. “A cirurgia de redução do estômago é o tratamento que até hoje apresenta os melhores resultados. Entre 60% e 70% das pessoas conseguem manter o peso”, fala Carra.Em contraposição, segundo Cohen, apenas uma parcela mínima de pacientes obesos e obesos mórbidos – entre 5% e 7% – consegue manter o peso perdido com tratamentos clínicos.

Só a operação não basta
Embora eficaz na maioria dos casos, a operação não é suficiente sem a colaboração do paciente. O cirurgião Marcelo Zidel Salem, do Núcleo de Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, diz que mesmo com a capacidade do estômago reduzida, a pessoa operada terá que fazer uma reeducação alimentar e praticar exercícios físicos.Além disso, há necessidade de acompanhamento médico por um longo período. A orientação nutricional e psicológica (em caso de transtornos, como a compulsão alimentar) também faz parte do pós-operatório. Por isso, os médicos enfatizam que tanto o paciente como sua família precisam estar conscientes disso para que o tratamento seja bem-sucedido.

Procedimento menos invasivo
O Conselho Federal de Medicina (CFM) também aprova o balão intragástrico no tratamento para a obesidade. Assim como as técnicas cirúrgicas que reduzem a capacidade do estômago, esse procedimento também provoca esse efeito e induz a pessoa a um menor consumo de alimentos.O balão é inserido com uma endoscopia e depois preenchido com líquido (cerca de 500 ml). É um procedimento que não requer internação, feito sem cortes e sem os riscos de uma operação, como informa o cirurgião João Henrique Lima, do Hospital Vita Batel, de Curitiba.Apesar disso, são comuns os relatos de desconforto abdominal, náuseas e vômitos logo após a colocação do dispositivo. Os sintomas, no entanto, podem ser controlados com medicação, segundo o cirurgião José Afonso Sallet, diretor Instituto de Medicina Sallet, em São Paulo. “O balão intragástrico é um tratamento reversível e o prazo de sua permanência dentro do estômago é de, no máximo, seis meses. O sucesso da terapia depende, essencialmente, do acompanhamento multidisciplinar (médico, nutricionista, psicólogo e preparador físico) para a obtenção de resultados em logo prazo e de forma definitiva”.É possível perder até 20% do peso corporal, mas como precisa ser removido depois de seis meses, deve haver um trabalho de reeducação alimentar conjunto para que os quilos perdidos não sejam recuperados após a remoção do balão. Caso um novo procedimento seja indicado, o paciente deve aguardar 30 dias, no mínimo, para se submeter novamente à técnica.De acordo com Salem, o balão é indicado nas seguintes situações: a necessidade de perda de peso é menor, o paciente apresenta alto risco cirúrgico e a perda de peso inicial pode facilitar o ato cirúrgico definitivo.

Técnica polêmica
Um novo método de balão intragástrico que não requer o uso de sedativos ou anestésicos foi lançado recentemente no Reino Unido. Em vez de se submeter a uma endoscopia, o paciente simplesmente engole uma cápsula, que infla e se transforma no balão depois de dissolvida.Sua remoção é feita depois de três meses em ambulatório. Foram feitas muitas críticas ao lançamento do produto, sendo as principais delas relacionadas ao fato de se tratar de técnica simples demais,com potencial para induzir pessoas saudáveis a usá-la com fins estéticos.De acordo com Lima, não há previsão de quando o procedimento chegará ao Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) terá que aprovar seu uso no país, mesmo depois de liberada a venda do dispositivo na Europa.

André Marques antes e depois da cirurgia!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cheguei no 6° mês... uhuuuu!

Tantas coisas acontecendo e eu acabei deixando de escrever no blog...
Ontem fizeram 6 meses da cirurgia, vamos pra tabela: era para eu estar pesando 80,5 quilos, me pesei pela manhã e estou com 78,3 quilos. Perdi exatamente 2 quilos em 1 mês!
Essa semana comi tanto doce, que sinceramente não sei como não engordei! Senti a tal da Síndrome de Dumping em quase todas as vezes, mas não cheguei a vomitar. Comia e deitava na cama esperando essa coisa horrível passar. Não posso comer doces na rua, senão passo mal lá mesmo e nem Dramin resolve. Tenho que parar de comer doces. Só no fim de semana mesmo e olhe lá!
Já me acostumei a comer pouco, tanto que quando coloco uma colherinha a mais parece que estou pecando... é aquela eterna sensação de ter saído da dieta!
Voltei a tomar refrigerante, mas só diet e 1/3 do copo (não consigo tomar muito que logo fico cheia de gases), e nem sempre "entra" bem, às vezes dá ânsia. Realmente refrigerantes são meu vício, me acalmo quando tomo um refri bem gelado!
Estou tomando muita água, muita mesmo, por causa do calor. Meu congelador ta cheio de garrafinhas de água. O pessoal daqui de casa também pegou minha mania de andar sempre com uma garrafinha de água geladíssima. Acho até bom, pois meus filhos não tinham o hábito de beber água.
Uma boa dica: Logo depois da cirurgia, quando estamos limitados a tomar 50 ml de líquidos, o legal é colocar os copinhos de café com água para congelar e ficar chupando; passa a sede e você não corre o risco de estourar os pontos!
Encontrei uma amiga que fez a bariátrica há 6 anos. Ela voltou a engordar, não como antes, mas está bem gordinha. Fiquei preocupada. Temos que ficar vigilantes o tempo todo. O legal é que ela resolveu dar uma maneirada e perdeu 3 quilos em 1 semana sem muito esforço. Já ouvi dizer que para quem fez a redução de estômago é mais fácil perder o peso do reganho. Tomara!
Ah, e algo que me deixou bem feliz é que outra leitora do blog resolveu fazer a bariátrica depois que começou a ler minha experiência. Já foi ao Imec, está no processo todo. Tenho certeza que vai dar tudo certo! Nos adicionamos no facebook, ela tirou algumas dúvidas... Bem legal! A outra leitora/amiga que se inspirou através do blog e fez a cirurgia um pouco depois de mim, no Imec também, está super bem! Vi umas fotos dela no facebook e ela está linda e feliz!
Nunca achei que ser gorda é feio, mas acho que devemos nos sentir bem com a gente, se a obesidade está te incomodando, emagreça! A saúde vem sempre em primeiro lugar. Eu não me achava feia gorda, mas minha saúde estava indo pelo ralo, minha autoestima e todo o resto.
Não digo que seria impossível, mas me conhecendo, acho quase impossível eu perder cerca de 30 quilos em seis meses sem a bariátrica (só se eu ficasse rigorosamente 6 meses comendo alface e tomando água... kkkkkkkk, tô brincando!). Não sou disciplinada, e não tenho obsessão por corpo, então...
Outra coisa muito importante: magreza não é sinônimo de felicidade. Se não fosse minha terapia eu não estaria tão bem só pelo fato de estar emagrecendo. É um conjunto de coisas, e eu preciso de muito mais que um corpo magro!
Ontem fiz alguns exames e na ultrassom da tireóide deu um nódulo e um cisto no lobo esquerdo... Vamos ao médico esta semana para ver o que fazer! #VQV
Espero não ficar tão ausente do blog, pois se está ajudando algumas pessoas, me sinto motivada a escrever mais!
Essa foto abaixo foi tirada ontem. Eu estava com um vestido que antes usava como blusa porque ficava muito justinho. Na foto não aparece direito, mas ele está um "balão" em mim, o ombro até ficou caindo, mas amei ele assim: ves-ti-do, e não blusa!!! ;-)




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

5° mês

Hoje completam 5 meses da bariátrica. Pela tabela que minha médica me deu, eu teria que estar pesando 82,6 quilos, no entanto estou pesando 80,3 quilos, ou seja, cerca de 2 quilos a menos! Mas acho que é porque estou há 1 semana com diarréia por causa da intolerância à lactose. Ainda não me acostumei com a dieta sem lactose...
Confesso que me olhando no espelho não percebo muita diferença, a ficha só cai quando vejo que minhas roupas estão enormes! Meu rosto também está bem mais fino e, como disse meu filho, meu nariz diminuiu! rsrsrsrs...


domingo, 5 de janeiro de 2014

Retorno dos 3 meses

O retorno com a equipe que deveria ser em 3 meses acabou sendo no 4° mês.
Meus exames estavam bons. Taxas que há anos eu não tinha. Pra falar a verdade, meu colesterol e glicemia estavam melhores que dos meus filhos.
O que ainda precisa melhorar são as "feridinhas" no esôfago e o fígado que ainda tem gordura (não como antes, mas ainda tem!). Também estou com umas micros pedrinhas na vesícula (que a dra. Carina disse ser normal pra quem perde peso).
Passei com a fisioterapeuta que me liberou para qualquer atividade física, especialmente as que dão resistência.
A psicóloga gostou de me ver bem e me indicou fazer terapia neste início.
A nutricionista me indicou Pantogar por 3 meses, pois meus cabelos estão caindo muitooooo e minhas unhas quebram sempre, estão fraquíssimas. Também me mandou tomar proteínas em forma de sorvete.
Na consulta pesei quase 83 quilos (excelente para o 4° mês), ou seja, até o dia 17 de dezembro eu tinha perdido 24 quilos. Depois desse dia não me pesei mais.
Sai do Imec bem feliz! Aliás, até a volta, quando um motoqueiro se acabou na traseira do meu carro e me deixou muito chateada, principalmente porque minha filha estava comigo e não parava de chorar nervosa, tadinha!
Na ceia e almoço de Natal não passei mal, mas na do Ano Novo não consegui comer nada, tudo doía!
Até há uns 2 dias eu estava assim... Fiquei preocupada!
Eu esqueci de perguntar para a dra. Carina se é normal, mas eu tenho suado demais! Tudo bem que aqui em São Paulo ta o maior calorão, mas eu tenho ficado molhada de suor com o corpo bem frio, muito mais que o normal, e isso tem sido bem constante!!!
Esta semana comprei uma calça 44 que ficou grandinha... Deus, nem lembro a última vez que usei uma calça 42. Estou perdendo todas as minhas roupas!!!
Ah, ia esquecendo... Peguei minha carteirinha de "bariatricada", como diz minha filha. Nela consta que sou operada e que, por comer menos, o restaurante deve me dar desconto nas refeições ;-)